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SAÚDE EM FOCO
Diabetes reforça importância de hábitos saudáveis na pandemia
As pessoas com diabetes, assim como os que possuem hipertensão, neoplasias, obesidade,
doenças cardiovasculares e pulmonares, em geral, possuem fatores de risco em comum:
tabagismo, atividade física insuficiente, uso nocivo do álcool e alimentação não saudável,
dentre outros.
Adotar hábitos de vida saudáveis e de autocuidado é necessário e evita muitas das Doenças
Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como o diabetes.
Fatores de risco
Determinados fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento do diabetes: pré-
diabetes, pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue e
sobrepeso – principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura. Também é
preciso estar atento a doenças renais crônicas; mulheres que deram à luz criança com mais de
4 quilos; diabetes gestacional; síndrome de ovários policísticos; diagnóstico de distúrbios
psiquiátricos; apneia do sono; uso de medicamentos da classe dos glicocorticoide e pais,
irmãos ou parentes próximos com diabetes.
A doença se divide em dois tipos: tipo 1 e tipo 2. Os principais sintomas do diabetes tipo 1 são
fome frequente, sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, perda de peso,
fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito.
Já os do diabetes tipo 2 são fome frequente; sede constante; formigamento nos pés e mãos;
vontade de urinar diversas vezes; infecções frequentes na bexiga, rins e pele; feridas que
demoram para cicatrizar; e visão embaçada.
Quem tem diabetes, seja tipo 1 ou 2, precisa seguir à risca as recomendações médicas e
orientações dos profissionais de saúde quanto à prática de atividades físicas, o consumo de
alimentos saudáveis, o sono regular e outros fatores de risco.
“Infelizmente ainda temos pessoas que diagnosticam a diabetes já com a presença de alguma
complicação, que são aqueles que foram ao oftalmologista, por exemplo, e viram que já tem
alterações de fundo de olho que são compatíveis com diabetes, ou que já tem uma perda
importante de proteína na urina, que também já é o início da necropatia diabética”, alerta a
médica Karla Melo, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e
coordenadora de Saúde Pública da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
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