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SAÚDE EM FOCO

Cultivar o próprio alimento é um incentivo para a alimentação adequada e saudável

Uma comida fresca é capaz de despertar todos os seus sentidos, visão, tato, olfato e paladar.
Isso porque um alimento recém-colhido apresenta uma cor mais viva, uma textura mais firme,
um aroma mais marcante e, claro, um sabor mais intenso. Sem contar que conhecer a origem
daquilo que será consumido contribui para uma alimentação adequada e saudável.
Cultivar alimentos em casa já é a opção de muita gente. Mas não se engane achando que ter
uma horta é privilégio e exclusividade de quem dispõe de um quintal grande.
Mesmo em pequenos espaços é possível cultivar algumas espécies. A palavra de ordem é uma
só: adaptação. Segundo Rafael Rioja, Nutricionista e Analista em Regulação do Programa de
Alimentação Saudável e Sustentável do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o
ponto de partida para definição dos melhores temperos e alimentos a serem cultivados é o
espaço disponível, seja em um apartamento ou em uma casa.
Ele explica que a principal diferença vai ser, por exemplo, em relação à exposição solar e à
dimensão da área útil para o cultivo. Por esse motivo, temperos e ervas como, por exemplo,
manjericão, alecrim, cebolinha, hortelã e erva-doce são mais fáceis de cultivar em um
apartamento. As espécies de tomates menores e as pimentas também costumam se dar bem
nos espaços próximos às janelas.
Já hortaliças como cenouras, batatas, alfaces e alimentos similares até necessitam de espaços
maiores, mas isso não impede que a fase inicial do cultivo seja feita no apartamento. Em
seguida, com o desenvolvimento das plantas, elas podem ser deslocadas para espaços maiores
como hortas comunitárias.

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