
Não dá para esconder a situação das crianças, mas também não precisa provocar
pânico. O melhor caminho para explicar a doença é com objetividade e uma pitada de
brincadeira. As crianças aprendem melhor brincando, então nada melhor que usar a
criatividade para fazê-las entender o que está acontecendo.
“Por que não posso beijar o vovô?”- É muito importante que os pais estejam bem
informados, a partir de fontes seguras, atentando para não replicar informações falsas
veiculadas nas mídias, para que não seja passada para as crianças nenhuma
informação errada ou exagerada. Nessas horas, o importante é não transmitir medo e
nem insegurança.
Brincar, jogar, dançar e se divertir fazem bem para a saúde e entretêm as crianças.
Mais do que nunca, é hora de tirar o foco dos eletrônicos e colocar o corpo em
movimento. Tente resgatar as brincadeiras antigas, deixando um pouco de lado a
tecnologia e explore a capacidade criativa e imaginária das crianças.
Para quem dispõe de espaço em casa, dá para pular corda, brincar de amarelinha e até
mesmo fazer jogos com bola. Mas quando esse não for o caso, opte por brincadeiras
que não exijam um ambiente amplo, como as de roda, mímicas e esconde-esconde.
Já para dançar, você só precisa de duas coisas: uma boa música e muita animação. Que
tal elaborar um concurso de dança na sala de casa? O importante é usar a imaginação.
Organização também na brincadeira
A organização é essencial para que as coisas não saiam do controle. Faça um acordo
com as crianças sobre os horários das brincadeiras. Delimite um período para estar
com as crianças e outro para alguma demanda pessoal.
Se for preciso, marque um horário no despertador para que elas possam visualizar
melhor que está na hora de começar ou encerrar a brincadeira. Nesse período de
intervalo, vale orientar os pequenos a ler um livro, assistir a algum filme, desenhar,
pintar ou até mesmo brincar sozinho com algum brinquedo.
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