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Os Titãs começaram como um grupo composto por nove integrantes. Ao longo de seus pouco mais de 40 anos de carreira, tal número se reduziu a um trio, com músicos de apoio para ocupar algumas das funções vagas. Um dos remanescentes é o guitarrista Tony Belloto, presente desde a concepção da banda em 1982.

O nome foi escolhido nos primeiros ensaios, na casa dos pais de Tony Bellotto, pois havia obras intituladas “Titãs da Ciência” ou “Titãs do Esporte”. Logo, os músicos adotaram o Titãs do Iê-Iê como nome da banda até o primeiro álbum.

Um dos discos mais icônicos dos Titãs é Cabeça Dinossauro (1986), o terceiro lançado pelo grupo. Ele marca a mudança após Liminha assumir a produção da banda, tornando a sonoridade mais receptiva para o público. Logo, o disco não só abriu portas para novos fãs, como também aumentou o número de shows e cachês de maneira significativa.

Com visual colorido, gravatas de bolinhas e maquiagens, a banda subiu aos palcos para seu primeiro show oficial ainda em 82, no Sesc Pompeia. Apesar de alguns já terem ido a programas de TV e sido calouros do Chacrinha, foi na junção de nove integrantes que a banda vingou. Assim, iniciava-se a história dos Titãs, rumo à trajetória para ser uma das maiores bandas do rock nacional!

Em 2024, os Titãs finalizaram a turnê em comemoração aos seus 40 anos de carreira, a Encontro. Na ocasião, o trio remanescente se apresentou com os ex-colegas Nando Reis, Arnaldo Antunes, Paulo Miklos e Charles Gavin. Encerrada a tour, o grupo passou a trabalhar no projeto Microfonado.