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Síndrome do pensamento acelerado: o que é, como identificar e tratar
A Síndrome do Pensamento Acelerado é uma alteração, identificada por Augusto Cury, onde a
mente fica repleta de pensamentos, estando completamente cheia durante todo o tempo em
que a pessoa está acordada, o que dificulta a concentração, aumenta a ansiedade e desgasta a
saúde física e mental.
Assim, o problema desta síndrome não está relacionado com o conteúdo dos pensamentos,
que geralmente são interessantes, cultos e positivos, mas sim com a sua quantidade e a
velocidade com que acontecem dentro do cérebro.
Normalmente, esta síndrome surge em pessoas que precisam se manter constantemente
atentas, produtivas e sob pressão e, por isso, é comum em executivos, profissionais de saúde,
escritores, professores e jornalistas. No entanto, tem se observado que até mesmo as crianças
tem demonstrado essa síndrome.
Principais sintomas
Ansiedade; Dificuldade para se concentrar; Ter pequenos lapsos de memória de forma
frequente; Cansaço excessivo; Dificuldade para pegar no sono; Irritabilidade fácil; Não
conseguir descansar o suficiente e acordar cansado; Inquietação; Intolerância ao ser
contrariado; Mudança de humor repentina; Insatisfação constante; Sintomas psicossomáticos
como: dor de cabeça, nos músculos, queda de cabelo e gastrite, por exemplo. Além disso,
também é comum a sensação de que as 24 horas do dia não são suficientes para fazer tudo o
que deseja.
Como tratar a Síndrome do Pensamento Acelerado
O tratamento contra a Síndrome do Pensamento Acelerado deve ser orientado por um
profissional especializado, como um psicólogo ou psiquiatra, por exemplo. Mas geralmente é
feito com a adaptação dos hábitos de vida, devendo-se procurar incluir várias pausas durante
o dia, fazer atividade física frequente ou incluir pequenos momentos para ouvir música ou ler
um livro sem estar pensando em outras atividades.
É ainda aconselhado evitar as longas jornadas de trabalho, fazendo as tarefas relacionadas
com o trabalho apenas durante o horário laboral, e tirar férias por curtos períodos de forma
mais frequente. Uma boa dica é ao invés de tirar um mês de férias, a pessoa possa tirar 4 ou 5
dias de férias a cada 4 meses porque assim há mais tempo para descansar e desligar a mente
das tarefas do trabalho e dos estudos.
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