
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniu dados de 41 países para definir os índices de
sódio recomendados para a indústria de alimentos. O relatório publicado estabeleceu os
limites que podem ajudar a reduzir 30% do consumo de sal do planeta até 2025.
Neste relatório, cada quantidade estipulada está de acordo com a experiência de diferentes
países, entre eles o Brasil, o Reino Unido, a Austrália e os Estados Unidos. A organização
internacional recomenda que cada pessoa não ultrapasse o consumo de 5g de sal – o equivalente a 2g de sódio. Para ter uma ideia desse limite no dia a dia: uma colher de chá,
rasa, tem cerca de 5g de sal.
O documento aponta que 11 milhões de pessoas morrem por ano devido a uma dieta pobre
em nutrientes, sendo que 3 milhões delas podem ser atribuídas à alta ingestão de sódio. A
OMS diz que um consumo exagerado de sal aumenta a pressão arterial e, consequentemente,
o risco de problemas cardiovasculares, a principal causa de morte no planeta (32%) devido a
doenças não infecciosa.
Além disso, os especialistas que assinam o relatório apontam outros benefícios de uma
ingestão controlada de sódio: redução da incidência de doenças renais crônicas, obesidade,
câncer de estômago e outras doenças hepáticas.
O abuso do sal também se reflete em sinais do corpo: sede, pressão alta, inchaço e ganho de
peso. Isso acontece porque a substância faz o nosso corpo reter água para equilibrar a
concentração dos íons e deixar o organismo em homeostase, ou seja, em equilíbrio.
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