Cantor FavoritoDestaque

Conheça um pouco mais da história do seu artista preferido!

Carlos Alexandre

Pedro Soares Bezerra, conhecido como Carlos Alexandre, nasceu em Nova Cruz – RN, no dia 1º de junho de 1957 e faleceu em São José do Campestre – RN, no dia 30 de janeiro de 1989.

Filho de Gennaro Bezerra Martins e Antonieta Feconstinny Bezerra, a carreira de Carlos Alexandre começou em 1975 quando, ainda utilizando o nome artístico de “Pedrinho”, teve sua primeira música gravada. Em 1977, foi rebatizado como Carlos Alexandre. O radialista Carlos Alberto de Sousa levou-o para a RGE, pela qual gravou um compacto simples com as canções “Arma de Vingança” e “Canção do Paralítico” que vendeu 100 000 cópias, seguindo-se o grande sucesso, “Feiticeira”, com 250 000 cópias vendidas.

Carlos Alexandre alcançou o sucesso aos 21 anos, talvez tenha sido um dos norte-rio-grandenses que mais brilhou na música nacional. Deixou 200 composições gravadas em três compactos e 14 LPs (sendo dois LPs e quatro CDs uma homenagem póstuma feita pela gravadora RGE). Com esses trabalhos ganhou 15 discos de ouro e um de platina.

Os grandes sucessos que ficaram marcados na voz de Carlos Alexandre são: Feiticeira; Toque Em Mim; A Ciganinha; Timidez; Arma De Vingança; Já Troquei Você Por Outra; Por Que Você Não Responde; Se Você Fosse Por Mim; Cartão Postal; Mulher Igual A Minha; Índia; Vá Pra Cadeia; Não Marco Encontro Por Telefone; Senhor Delegado; Velha Foto; Final De Semana; Gato E Sapato; Sertaneja; Traiçoeira e Vem Ver Como Eu Estou.

Para se ter uma ideia da dimensão de seu sucesso, a viúva do cantor, Maria Solange de Melo Bezerra, até hoje, 30 anos depois de sua morte, sobrevive com os recursos provenientes dos direitos autorais que ainda recebe. A música dele ainda é tocada e regravada. Em todo o Brasil e até no exterior se escuta Carlos Alexandre. Solange foi sua companheira durante toda a sua carreira e também a sua maior incentivadora. Eles se conheceram em 1976, quando Carlos Alexandre, aos 19 anos, foi para Natal fazer uma cirurgia e não mais voltou para [Jacaraú], ficou morando e trabalhando com os irmãos de criação que eram comerciantes.

O cantor morreu em 30 de janeiro de 1989 em um acidente de carro entre São José de Campestre e Tangará, quando voltava de um show em Pesqueira, em Pernambuco. O velório ocorreu no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares de fãs foi no Cemitério Bom Pastor, no dia 31 de janeiro. Ele foi sepultado ao som da multidão cantando Feiticeira.

Comentários

Artigos Relacionados

Veja Também

Fechar
Fechar