
Ninguém pode amar alguém sem se amar. Estar bem consigo mesmo, entender suas limitações
e valores, saber o quanto você é importante pra Deus e para todos aqueles que realmente te
aceitam como você é, são condutas primordiais para se ter uma vida saudável e um
relacionamento saudável também.
Quando você se perde de você mesmo você cria um vínculo com a frustração, e todas às vezes
que te decepcionarem os seus pensamentos serão de derrota, tipo: sou culpada (o) das minhas
imperfeições, eu não sou importante, eu não tenho forças, estrago tudo, eu não consigo me
reerguer, eu não vivo sem ele (a), eu não confio em mais ninguém, e com isso o seu amor-
próprio adormece no descaso próprio.
Você começa a acreditar no mal dos outros, naquilo de ruim que lançam em você através de
suas insatisfações e diferenças, e desprotege o seu coração permitindo com que lixos afetivos
se acumulem aonde deveria ser morada apenas do Espírito Santo de Deus.
Se o seu corpo é templo e morada do Espírito Santo de Deus, tudo em você é maravilhoso, o
seu corpo, o seu interior, os seus sentimentos, e até a sua forma de agir e reagir diante do que
vem para te desequilibrar emocionalmente. Você consegue se defender do efeito de uma
palavra maldita, e a paralisar a ação dela através da sua não aceitação particular.
Quando você aprende isso, e entende que o valor do outro não é superior ao seu próprio
valor, você se supera. Quando você se reconhece diante da vida, e começa a se cuidar mais,
deixando de lado tudo que te fere ou diminui a sua vida melhora, e a sua autoestima se eleva.
Você precisa se cuidar.
Ninguém é pouco ou muito pra ninguém. Somos a medida certa no coração de quem nos quer
bem, nos admira também. Isso ninguém pode mudar. Se ame, se dê valor, se olhe com mais
maturidade, e se dê o devido respeite. Você se precisa. (Parte do texto de Cecília Sfalsin)
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