
Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias
contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as
mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor
nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem
comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se
diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria,
mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o
certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos
conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que
desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente
lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de
verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante.
Que possamos sair de nossa zona de conforto, não morrer lentamente. A vida nos dá tantas
chances de mudar a situação que estamos, vamos lá, vamos nos mexer. Já pensou em
agradecer o que você tem, ajudar uma pessoa que precisa? Mude, viva, aprenda que viver é
muito mais que respirar, viver é deixar algo de bom para ser lembrado, é valorizar a vida que
ganhamos. Vamos lá, saibamos viver!
Comentários