
Recentemente, o cantor Belutti, da dupla sertaneja Marcos & Belutti, falou publicamente
sobre o seu diagnóstico de pré-diabetes. Mas esse problema é comum? Sim! Só no Brasil
temos cerca de 15 milhões de pessoas nessa situação, segundo a Federação Internacional de
Diabetes (IDF).
Muita gente ainda se engana pensando que o pré-diabetes é uma espécie de pré-doença. Não
é! Pelos estudos até agora, podemos dizer que definitivamente é uma doença pra valer, que
implica diversos riscos à saúde.
O maior perigo que ronda pessoas com pré-diabetes é que elas encaram maior risco de infarto
do coração e derrame cerebral em comparação com aquelas com a glicemia normal. Além
disso, apresentam uma maior probabilidade de enfrentar problemas e sequelas nos nervos,
nos olhos e nos rins. Sim, como ocorre com o diabetes em si. Que pré-doença é essa?
Por isso é que precisamos agir para fazer o diagnóstico do pré-diabetes e controlá-lo. O
principal pilar do tratamento é um estilo de vida saudável, com atividade física regular,
alimentação balanceada e redução do peso para aquelas pessoas com quilos a mais.
Os medicamentos que baixam a glicose também se fazem cada vez mais importantes já nessa
fase. A sexagenária metformina é capaz de postergar a progressão do pré-diabetes para o
diabetes. A pioglitazona, remédio que, assim como a metformina, reduz a resistência
insulínica, ajuda a evitar essa evolução e diminuir o risco de infarto e AVC. E outros fármacos
podem ser convocados pelo médico com essa finalidade.
Com a adesão do paciente, os níveis de glicose chegam a ser normalizados. Isso não significa
cura nem reversão completa, mas quer dizer que o indivíduo está com a saúde melhor e
menos suscetível a complicações e sequelas futuras. O tratamento do pré-diabetes, da mesma
forma que acontece com o diabetes, é para a vida toda. Então, fique de olho! E cuide-se!
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